Situação de aprendizagem dos textos “ Meu primeiro beijo” de Antonio Barreto e “ O primeiro beijo” de Clarice Lispector.

Público alvo: 9º ano do ensino fundamental II;

Tempo estimado: 6 aulas;

Objetivo: Identificar as características do gênero Conto;

Ser capaz de interpretar um texto oralmente;

Dominar o uso do dicionário, como ferramenta pedagógica;

Relacionar o conteúdo do  texto com experiências vividas;

Comparar dois textos;

Produzir um conto;

Estratégias: O professor fará uma aula expositiva com as características do Conto;

Após o estudo do gênero, o professor fará a leitura dos contos de Antonio Barreto e Clarice Lispector.  Os alunos  anotarão as palavras que não conhecem e irão procurar o significado no dicionário.

 Através de uma conversa dirigida, os alunos com o auxilio do professor, farão a interpretação oral dos textos, discutindo desde o título, até a sequência dos acontecimentos, comparando os contos. Para finalizar os alunos deverão relatar suas experiências e opiniões em relação ao tema dos textos.

Finalizada a compreensão, os alunos deverão produzir um conto com o mesmo tema daqueles estudados . A leitura dos mesmos será feita  em sala de aula.

Recursos: Contos estudados;

Lousa;

Folhas de papel almaço;

Dicionários;

Avaliação: A avaliação será realizada de forma contínua, a partir de todas as atividades propostas e participação do aluno.

    Telma Regina Lopes Patrocinio

Situação de Aprendizagem - conto: "Pausa" de Moacyr Scliar"

Ano: 7º Ano

Texto: “Pausa” de Moacyr Scliar

Tempo Previsto: 6 a 8 aulas

Competências e Habilidades:

·         Reconhecer os elementos organizacionais e estruturais que caracterizam o gênero conto

·         Distinguir o gênero conto entre outros tipos de textos

·         Pesquisar palavras desconhecidas para facilitar a compreensão do texto

·         Reconhecer informações implícitas

·         Interpretar e ler com fluência, entonação e ritmo

·         Identificar elementos gramaticais (Verbo – Tempo e Modo) e ortográficos (Pontuação) presentes no texto

·         Escrever um relato pessoal

Conteúdos e Temas:

·         Escrita de relato

·         Esboço

·         Revisão

·         Análise da Estrutura Narrativa

·         Análise gramatical e ortográfica

·         Leitura de tipologias textuais

Metodologia:

1º Passo: Distribuir cópias do texto “Pausa“ de Moacyr Scliar e realizar uma leitura coletiva em sala ou outro ambiente.  2º Passo: Discutir sobre o texto lido. 3º Passo: Dividir a sala em grupos. Eles deverão analisar os elementos da narrativa (personagem, tempo, espaço, enredo e foco narrativo) e escrevê-los em uma folha.  4º Passo: Grifar os verbos e circular a pontuação encontradas no texto. 5º Passo: Analisar (com auxílio do livro didático e do professor) os tempos e modos verbais do conto.  6º Passo: Escrever no caderno o uso de cada pontuação presente no texto. 7º Passo: Distribuir vários tipos de textos (tirinha, receita, bula de remédio, notícia, poema e carta pessoal) e os alunos deverão identificá-los dando ênfase ao gênero conto. 8º Passo: Os alunos deverão escrever um esboço das atividades realizadas nos finais de semana. 9º Passo: Revisar e Reescrever um relato de sua rotina nos fins de semana.

Estratégias:                                                                              Recursos:

·         Aula interativa com a participação dialógica dos alunos ·         Roda de leitura e conversa ·         Trabalho em grupo

                          

·         Texto: “Pausa” de Moacyr Scliar ·         Livro didático ·         Dicionário de Língua Portuguesa ·         Tipologia Textual Avaliação

·         Discussão oral sobre o texto lido ·         Identificação de tempos e modos verbais e uso da pontuação ·         Produção de elementos da narrativa ·         Produção de relato (Ana Paula do Nascimento)

Sequência didática do texto " AVESTRUZ " de Mário Prata.

ANTES DA LEITURA:

1- Apresentação do título;

2- Verificar conhecimento prévio:

- O que é uma avestruz?

- Como você imagina que seja?

- Qual é o seu animal de estimação?

- Vocês já tiveram alguma vontade fora do normal?

APÓS LEITURA:

1- Explorar os conhecimentos do aluno:

- Qual é o habitat da avestruz?

- A avestruz pode ser um animal de estimação?

- Quem é o autor do texto?

- O que é uma crônica e qual é a sua importãncia?

PÚBLICO ALVO: 6º ano

TEMPO PREVISTO : 4 aulas

CONTEÚDOS-TEMAS:

- Características do texto narrativo;

- Resumos;

- Interpretação;

- Palavras desconhecidas.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

- Possibilitar ao aluno, o desenvolvimento das competências de leitura e escrita de gêneros variados.É o ler para aprender.

ESTRATÉGIAS:

- Leitura oral e compartilhada;

- Trabalhos em grupos;

- Trabalhos lúdicos;

- `Poemas e músicas.

RECURSOS:

- Cópias do texto Avestruz para ser trabalhadas com a sala;

- Vídeos relacionados com o tema;

- Lousa;

- Poemas;

- Dicionários.

AVALIÇÃO:

- Avaliação contínua;

- Interpretação do texto;

- Produção de uma crônica baseando-se em uma situação estranha vivenciada no cotidiano.

SEQUÊNCIA DIDÁTICA – Texto: O PRIMEIRO BEIJO (Clarice Lispector)

 PÚBLICO ALVO: Alunos do 9º ano – 8ª série do Ensino Fundamental
  
TEMPO ESTIMADO: 4 aulas.

OBJETIVO GERAL: Despertar o interesse pelos gêneros textuais narrativos e produzir um relato de experiência.
  
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Levar o aluno a refletir sobre o tema proposto, compartilhar vivências, interpretar as ideias do autor e, a partir daí, produzir um relato de experiência.

JUSTIFICATIVAS: Por reconhecer que é comum a esta faixa etária os conflitos pessoais relacionados com as questões afetivas e sexuais, este projeto pretende abordar a questão de forma educativa, ancorado pelo texto “O primeiro beijo”, que discorre de maneira suave e ao mesmo tempo profunda sobre a experiência vivida pela personagem. 

ESTRATÉGIAS
 1- Antecipação da leitura
      *Reflexão sobre o título com questionamento acerca das experiências de cada aluno.
      *Levantamento de hipóteses sobre como o tema pode ser abordado na narrativ
      *Debate sobre o conflito entre beijo e afetividade. 
      *Apresentação da autora do texto.
 2-  Leitura dramatizada pelo professor.
 3- Análise da estrutura do texto. Características do gênero. Observação gramatical. Semântica e discurso.
 4– Orientações sobre a produção do Relato de Experiências. Características do gênero.

AVALIAÇÃO
A avaliação ocorrerá durante todo o processo e será levada em conta a participação do aluno em todas as etapas do projeto e posteriormente a produção do texto final.

Refexão sobre progressão, sequência didática e gêneros

1 – As práticas de Linguagem e os gêneros (Dolz & Schneuwely p. 50 a 53)

As práticas de linguagem dizem respeito tanto às dimensões sociais como cognitivas e linguísticas do funcionamento da linguagem nas diversas situações de comunicação e são aquisições acumuladas pelos grupos sociais.

O trabalho com gêneros, através do uso de sequências didáticas, possibilita o contato e interação dos alunos. A partir desse trabalho, é possível definir a intervenção didática e os objetivos do ensino do gênero adaptados ao nível dos alunos.

 

2 – As capacidades de linguagem (Dolz & Schneuwly p. 50 a 53)

O desenvolvimento das capacidades de linguagem permite a mobilização dos conhecimentos prévios e a apropriação das diversas ferramentas linguísticas para que os educandos possam tornar-se produtores competentes de novas linguagens e não apenas reprodutores da mesma.

 

A utilização de uma sequência didática que favoreça a leitura e produção de texto permite o acesso às novas práticas.  Essas atividades devem ser pautadas nos gêneros (orais e escritos), dando aos alunos a possibilidade de reconstruí-los e deles se apropriarem.

A definição dos objetivos da sequência didática deve adaptar-se às dificuldades e capacidades dos alunos.

Leitura

Leitura

A leitura é essencial para que possamos compreender melhor o mundo. Desde pequena tive contato direto com a leitura, pois meus pais e irmãos mais velhos eram leitores, e só o fato de vê-los lendo já me incentivava.

Quando comecei a estudar adorava ouvir histórias e manusear livros. Quando aprendi ler, nossa, lia tudo o que eu via, lia o tempo todo lendo.

Cresci, continuei lendo e na faculdade tive a oportunidade de estudar criticamente livros incríveis , e foi aí que me apaixonei mais ainda por literatura e pela crítica literária.

Quando me tornei professora, além do currículo de cada série, sempre passei aos meus alunos o prazer que sempre tive em ler, sem querer mesmo, acontecia e ainda acontece naturalmente.

E é com carinho que lembro de uma aula que lecionei para o 3º ano do EJA ( Educação de Jovens e a Adultos), na escola que trabalho até hoje.

Copiei o conto “A terceira margem do rio”, de Guimarães Rosa, pedi que lessem em casa e faríamos a discussão na próxima aula. No dia seguinte fiz uma verificação de leitura com os alunos oralmente. Quando íamos começar a discussão do texto um aluno perguntou se eu poderia ler , como fazia sempre em sala de aula. Eu não havia proposto isto a eles porque trata-se de um texto longo para ser lido assim em sala de aula e com uma linguagem incomum para eles.Li, foi uma experiência singular, eles se emocionam e entenderam melhor o texto. Acho mesmo que Guimarães Rosa deve ser lido em voz alta. Saí satisfeita aquele dia da sala de aula, e acho que os alunos também.

    Telma Regina Lopes Patrocinio

Depoimento - A Leitura Liberta

              Minha experiência com a leitura começou quando minha mãe contava histórias de personagens da bíblia, os livros eram ilustrativos e despertava meu interesse. Na minha vida escolar não fui motivada a ler, apenas no ensino médio li o livro “O Cortiço”, como trabalho de compensação de ausências. Quem me motivou a ler foi minha mãe, eu lia livros religiosos e a bíblia. Quando eu tinha 15 anos comecei escrever uns versos, mas desisti. Aos poucos fui me interessando por outros tipos d leitura, pois sentia necessidade de saber das coisas e a partir daí passei a ler sempre. A leitura nos liberta, abre portas para novas ideias, pensamentos, nos torna melhores do que antes, desperta sentimentos adormecidos e transforma o mais ignorante em sábio. (Ana Paula do Nascimento)